Editorial
Praga. O jubileu de água-marinha do Reich marca o décimo-nono aniversário alemão e há muito a ser comemorado nas terras germânicas. O país vive o melhor momento de sua política externa, estando diretamente associado ao sucesso de organismos multilaterais como o Congresso de Füssen, a Comunidade de Microestados Lusófonos e o Pacto de Malmö. Esta aparente Pax Germanica, sem dúvida alguma, laureia a biografia do imperador Guilherme III, que hoje não possui um rival à altura para o métier das relações internacionais. Seus aliados e mesmo seus desafetos acabam por seguir a mesma escola.
Toda competência, no entanto, não o blinda à crítica. A Alemanha ocupa um espaço geopolítico de destaque que é visto, mesmo por quem lhe admira, como uma força hegemônica. Nada comparado, obviamente, à natureza praticada por alguns coletivos bárbaros do passado e do presente que ainda rondam as fronteiras da civilidade, mas a presença alemã na Europa e nas terras além se nota, particularmente pela consistência do direito internacional escrito pelo corpo diplomático imperial e melhor prova disso é o sistemático plágio de sua documentação e identidade visual.
Não há como olvidar-se que a liderança alemã foi fundamental para trazer alguma tranquilidade ao espaço internacional ao articular, junto de seus aliados, o expurgo dos partidários da brutalidade que agrediam pessoas, países e ridicularizavam quem se propunha a participar da comunidade lusófona (e, por vezes, anglófona). E o Reich foi diversas vezes agredido por esta retórica ignorante, mas mesmo aquilo que ocorre hoje é apenas uma fração pequena dos ataques e chantagens recebidos no passado.
Muitas vezes a crítica feita ao Império e ao imperador é injusta, provocada por uma compreensão equivocada das ações provocadas pelos alemães. Há quem julgue o livro pela capa, não é mesmo? E também há quem critique um texto sem sequer lê-lo por inteiro. Houve momentos da mais pura hostilidade, é verdade, mas é bem documentada que a postura alemã foi reativa em ações não-provocadas.
Mas há também aqueles momentos em que a crítica é razoável, porém é mais partilhada entre os próprios alemães. Muitas vezes a esfera diplomática monopoliza todos os recursos disponíveis, deixando as questões domésticas em plano secundário. Claro que a questão interna é uma responsabilidade coletiva partilhada pelo conjunto da sociedade alemã, e muitas vezes a complexidade da tarefa demanda mais tempo de planejamento do que de execução. Tão cedo as circunstâncias tornam-se mais tranquilas (no âmbito externo), a cidadania volta a recompor suas prioridades relacionadas ao cotidiano do país.
Independente de todos estes aspectos, a celebração da data magna alemã é um reconhecimento à sua resiliência em um período em que a continuidade da Lusofonia é tão dificultada por uma efeméride de razões. Quantos países surgiram e caíram no tempo em que o imperador sentou-se no trono em Nymphenburg? Evidentemente seria petulância (e falso) dizer que a história do Império se confunde com a do próprio micronacionalismo, mas podemos afirmar com segurança que é o principal capítulo desde o grande declínio que a comunidade internacional começou a sentir por volta da década passada.
A equipe do VN parabeniza toda a Nação Alemã pelo seu aniversário.
Imperador divulga lista de honras com novas condecorações e titulações
Munique. O Palácio Nymphenburg divulgou a mensagem do imperador pela passagem do Dia da Fundação na qual o mandatário alemão anunciou os nomes daqueles que foram recepcionados nas ordens equestres do Império.
Na Mais Nobre Ordem de Otto o Grande, a principal do acervo alemão, foram recebidos os reis da Itália, Escorvânia, Boêmia e Hanôver, bem como o patriarca vaticano. A Ilustríssima Ordem do Cisne, dedicado ao reconhecimento daqueles que contribuem continuamente para a manutenção da paz na Europa, recebeu os nomes do imperador sérvio e dos reis da França, Espanha e Portugal e o duque de Carrara, chanceler italiano. Finalmente, na Mais Antiga Ordem da Cruz de Ferro foram recepcionados o imperador deltariano, o rei de Bauru e São Vicente, a rainha do Manso, o príncipe de Sofia e o cidadão manseano Murat Enrico Pestana.
O rei Afonso Filipe da Batávia, chanceler do Reich, e o arquiduque Vitor da Áustria, orador do Senado Imperial, foram agraciados com títulos de nobreza. O primeiro como Conde de Bistrița e o segundo como Conde de Nagybánya.
O imperador quis frisar em sua mensagem o seu reconhecimento pessoal a todos diferentes atores, de dentro e de fora do país, que vem contribuindo sensivelmente pela estabilidade do continente europeu, especialmente em apoio as iniciativas patrocinadas pela Alemanha no Congresso de Füssen, assim como o trabalho doméstico realizado por expoentes da sociedade alemã.
Pacto russo-andorrano eleva tensão na Europa
Moscou. Na última semana o czar russo e o príncipe andorrano firmaram o chamado Pacto de Varsóvia como estratégia política de antagonismo ao Congresso de Füssen. No instrumento firmado pelos dois países na cidade polonesa, o qual evoca o nome do aparato de violência geopolítica do passado soviético, Andorra e Rússia se colocam como oposição ao sistema europeu criado pelo Tratado do Neuschwanstein e pelo Tratado Geral de Füssen, revelando um cenário iminente de maior tensão internacional à frente. Uma resposta coordenada dos membros do Congresso deverá ser discutida em breve.
Governo encaminha proposta de legislação sobre imprensa
Munique. O Governo Imperial encaminhou ao Senado o projeto de lei sobre a imprensa alemã. A chamada Lei de Imprensa, se aprovada, regulamentará todos os aspectos relacionados ao registro e operação de veículos de comunicação no país, e também prevê a criação de um mecanismo de subsídio jornalístico. Se aprovada, a nova legislação irá se converter em um incentivo aqueles interessados em desenvolver o mercado de comunicação na Alemanha e com capacidade de ter reflexos positivos mais amplos, com a abertura para a livre circulação de moeda entre os países da Área Malmö. A conferir.
Senado analisará proposta de redução de território
Viena. O imperador encaminhou às mãos do orador do Senado Imperial uma carta tratando sobre a possibilidade de uma nova secção do território alemão ser cedida a Sérvia. Após a entrega da Bósnia-Herzegovina ser concedida ainda no tempo pré-iugoslavo, agora Croácia e Eslovênia poderão também ser entregues à soberania de Belgrado em um novo movimento de redução do território alemão. A proposta ainda não foi discutida pelo plenário.
Instalação solene de Rei da Prússia será em 31 de outubro
Berlim. Na mesma data em que é comemorado seu natalício, o Palácio Charlottenburg deverá realizar a solenidade de entronização do rei Carlos Gustavo da Prússia após cerca de um mês desde sua investidura pelo imperador. Segundo fontes consultadas a solenidade será marcada pela apresentação da primeira mensagem oficial do novo monarca elencando sua visão para o Estado prussiano, dentre outras iniciativas.