Chancelaria envia plano de reforma econômica ao Reichsrat

"Plano Thaler" prevê nova moeda, estatização do Banco Imperial e outras novidades.

MUNIQUE, Império Alemão. O Rei da Boêmia, atual chefe de governo imperial, encaminhou hoje à presidência da câmara alta do parlamento um projeto de lei que propõe a reforma do sistema econômico alemão, cuja demarcação regulatória, firmada por decreto imperial, vige desde 2009.

O “Plano Thaler” leva o nome da moeda que deverá substituir o marco alemão, que circula há mais de dez anos. O projeto de lei, já recebido pelo Príncipe da Baviera, presidente do Reichsrat, prevê que o táler substituirá a atual moeda à razão de 2,5 para 1. Além disso, a Chancelaria propõe a emissão de mais de nove milhões de táleres, alcançando assim um meio circulante total de quinze milhões. A nova moeda circulará somente em valores inteiros, similarmente ao sistema adotado macronacionalmente pela Chéquia.

A atualização e adequação do plano econômico do Reich vêm na esteira do desenvolvimento de uma plataforma de integração econômica e social pela Alemanha juntamente de outros países, e será encaixada a outras novidades que estão sendo preparadas para o aniversário de 15 anos da Restauração do Império, na próxima semana.

Chancelaria estatizará o Banco Imperial

O Reichsbank, que ocupa o monopólio da operação financeira no país, será estatizado. Atualmente de propriedade da Casa Imperial, que detém 87.5% do capital de 120 mil marcos da companhia divididos em número igual de ações, e de outros acionistas minoritários, seu controle acionário será adquirido pelo governo, que deverá também oferecer um ágio em relação ao valor de face de cada ação, mas que ainda não definiu o orçamento para este investimento.

Com isso, o objetivo da Chancelaria é centralizar na diretoria do Banco Imperial o sistema de pagamentos de salários, pensões e outras obrigações funcionais atualmente previstas pela legislação alemã, mas que no momento se encontram difusas.

Próximos passos não dependem da Chancelaria

O Governo agora aguarda que a presidência do Reichsrat paute o projeto, e deve ainda compor e assegurar a aprovação de um orçamento para o segundo semestre que preveja o investimento na aquisição do Reichsbank, que dependerá do aceite final da Casa Imperial enquanto acionista majoritária.

As leis, quando aprovadas, seguirão para sanção da Coroa, mas o táler não entrará em circulação imediatamente: o momento inicial das operações de conversão deverá ser acionado pela Chancelaria, através de decreto executivo, e pelo Reichsbank.

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